Mercado Municipal

Com o carinhoso apelido de Mercadão, o Mercado Municipal situa-se na região central da cidade. Projetado pelo escritório do famoso arquiteto Ramos de Azevedo, com as fachadas desenhadas por Felisberto Ranzini, tinha a função de abrigar os comerciantes da região central da cidade que vendiam seus produtos ao ar livre. 

A sua construção, iniciada em 1926, foi feita ao lado do Rio Tamanduateí para que aportassem os barcos com produtos vindos das chácaras próximas. Inaugurado em 25 de janeiro de 1933, o Mercado Municipal foi considerado "majestoso demais para a finalidade". 61 Possui um pé-direito de mais de dez metros, formas elegantes e 55 vitrais coloridos em estilo gótico vindos da Alemanha. 

Segundo o depoimento de Jorge Americano: "Havia frutas, cereais, legumes, verduras, lingüiças, frangos, toda a pequena produção das chácaras dos arredores e um setor de peixe, vindo de Santos. Nada de artigos que não fossem comestíveis, a não ser as cestinhas e peneiras tecidas em taquara e os potes e moringas de barro".

Hoje em dia, o Mercadão conta com 318 bancas que vendem produtos de várias partes do mundo. Todos os dias saem cerca de 350 toneladas de alimentos e cerca de 10 mil pessoas circulam diariamente pelos seus corredores. Aos sábados, o número dobra. 

O Mercado Municipal Paulistano, mais conhecido como Mercadão, foi construído para substituir o mercado velho. O espaço, que ficava na Rua 25 de março, era insuficiente e obrigava as pessoas a fazer o comércio ao ar livre.

No ano de 1924 foi sancionada a lei que aprova a construção de um novo mercado. O responsável pela construção do edifício foi o arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo.

1927

Na época, ele era o mais conceituado arquiteto do país, sendo o responsável pelos desenhos dos prédios do Theatro Municipal, do Palácio das Indústrias, dos Correios, entre outros. A famosa fachada do prédio foi desenhada por um de seus assistentes, Felisberto Ranzini.

Já os vitrais foram desenhados pelo artista russo Conrado Sorgenicht Filho, que também trabalhou nos vitrais da Catedral da Sé e em mais 300 igrejas brasileiras.

A construção terminaria em 1932 e custou cerca de dez mil contos de réis, mas não seria tão cedo que a população poderia aproveitar o espaço. Quando de sua construção, as pessoas não acreditavam que esse ponto comercial teria sucesso.

Não havia transporte público e a única maneira de chegar á localidade era através dos bondes “cara-de-pau” que eram quase que exclusivamente dos comerciantes e de suas mercadorias.

Era época da Revolução Constitucionalista e o local foi usado para armazenar armas e munições. Conta-se, que os soldados treinavam tiro mirando as cabeças das figuras dos vitrais, o que geraria mais dois meses de trabalho para Conrado.

No dia 25 de janeiro de 1933, com mais de 12.000 m², o Mercado Municipal Paulistano seria finalmente inaugurado.

Atualmente, o lugar é referência nacional quando o assunto é diversidade de frutas, legumes, carnes e etc.