Rafael Tobias de Aguiar (Sorocaba, 4 de outubro de 1795 — litoral do Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1857) foi um político e militar brasileiro paulista. Conhecido como "Brigadeiro Tobias de Aguiar", foi um dos chefes da Revolução Liberal de 1842, em São Paulo Morreu aos 62 anos de idade.
Filho de Antônio Francisco de Aguiar e de Gertrudes Eufrosina Aires, nasceu numa família de fazendeiros, e iniciou seus estudos em São Paulo. Entrou na vida pública em 1821, representante da comarca de Itu para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa. Um dos líderes liberais da primeira metade do século XIX, elegeu-se conselheiro do governo provincial em 1827 e deputado provincial e geral em numerosas legislaturas, até ser escolhido presidente da Província de São Paulo por duas vezes, de 17 de novembro de 1831 a 11 de maio de 1835 e de 6 de agosto de 1840 a 15 de julho de 1841, cargo este semelhante ao de governador —, Aguiar foi um dos responsáveis pela criação da Guarda Municipal Permanente, que em 1891 se transformou na Força Pública e, na década de 70, em Polícia Militar. Entre seus amigos figurava outro liberal famoso, o Padre Diogo Antônio Feijó, de quem foi colega de escola. Em virtude de sua administração, quando aplicou até mesmo seu salário em escolas, obras públicas e de caridade, recebeu o posto de Brigadeiro Honorário do império.
Em 1842, comandou a Revolução Liberal juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó para combater a ascensão dos conservadores durante o início do reinado de Dom Pedro II. Em 17 de maio de 1842, é proclamado pelos rebeldes presidente interino em Sorocaba, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada Coluna Libertadora, com 1.500 homens, com a qual tentou invadir São Paulo para depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre. Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos, ex-amante de Dom Pedro I e com quem já tinha seis filhos. Posteridade ilegítima de D. Pedro I Nasceram-lhes cinco filhos: um menino natimorto (1823) Isabel Maria de Alcântara Brasileira (1824–1898), duquesa de Goiás Pedro de Alcântara Brasileiro (1825–1826), falecido antes de completar um ano Maria Isabel de Alcântara Brasileira (1827), duquesa do Ceará, que morreu com meses de idade, antes de lhe ser lavrado o título Maria Isabel II de Alcântara Brasileira (1830–1896) Foi derrotado pelas forças imperiais e tentou a fuga para o Rio Grande do Sul, para juntar-se ao rebelados da Guerra dos Farrapos, combatendo o avanço dos rebeldes gaúcho. Levou para o Rio Grande do Sul o primeiro cavalo malhado de que se tem notícia e, por essa razão, até hoje esse pelo de equino é ali chamado de Tobiano. Foi preso em Palmeira das Missões e levado para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro. Foi anistiado e saiu da prisão em 1844, retornou a São Paulo, onde foi recebido perto da capital por uma grande massa popular. É considerado o patrono da polícia militar do Estado de São Paulo e seu nome figura o primeiro batalhão de Choque. Rafael Tobias de Aguiar foi o chefe mais popular do partido liberal paulista e considerado entre os vultos mais notáveis da história pátria.
Ele faleceu em viagem da cidade de Santos para a capital do Império, a bordo do vapor Piratininga, no dia 7 de outubro de 1857, na Baia de Guanabara, Rio de Janeiro, vítima de uma insuficiência renal.
Filho de Antônio Francisco de Aguiar e de Gertrudes Eufrosina Aires, nasceu numa família de fazendeiros, e iniciou seus estudos em São Paulo. Entrou na vida pública em 1821, representante da comarca de Itu para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa. Um dos líderes liberais da primeira metade do século XIX, elegeu-se conselheiro do governo provincial em 1827 e deputado provincial e geral em numerosas legislaturas, até ser escolhido presidente da Província de São Paulo por duas vezes, de 17 de novembro de 1831 a 11 de maio de 1835 e de 6 de agosto de 1840 a 15 de julho de 1841, cargo este semelhante ao de governador —, Aguiar foi um dos responsáveis pela criação da Guarda Municipal Permanente, que em 1891 se transformou na Força Pública e, na década de 70, em Polícia Militar. Entre seus amigos figurava outro liberal famoso, o Padre Diogo Antônio Feijó, de quem foi colega de escola. Em virtude de sua administração, quando aplicou até mesmo seu salário em escolas, obras públicas e de caridade, recebeu o posto de Brigadeiro Honorário do império.
Em 1842, comandou a Revolução Liberal juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó para combater a ascensão dos conservadores durante o início do reinado de Dom Pedro II. Em 17 de maio de 1842, é proclamado pelos rebeldes presidente interino em Sorocaba, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada Coluna Libertadora, com 1.500 homens, com a qual tentou invadir São Paulo para depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre. Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos, ex-amante de Dom Pedro I e com quem já tinha seis filhos. Posteridade ilegítima de D. Pedro I Nasceram-lhes cinco filhos: um menino natimorto (1823) Isabel Maria de Alcântara Brasileira (1824–1898), duquesa de Goiás Pedro de Alcântara Brasileiro (1825–1826), falecido antes de completar um ano Maria Isabel de Alcântara Brasileira (1827), duquesa do Ceará, que morreu com meses de idade, antes de lhe ser lavrado o título Maria Isabel II de Alcântara Brasileira (1830–1896) Foi derrotado pelas forças imperiais e tentou a fuga para o Rio Grande do Sul, para juntar-se ao rebelados da Guerra dos Farrapos, combatendo o avanço dos rebeldes gaúcho. Levou para o Rio Grande do Sul o primeiro cavalo malhado de que se tem notícia e, por essa razão, até hoje esse pelo de equino é ali chamado de Tobiano. Foi preso em Palmeira das Missões e levado para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro. Foi anistiado e saiu da prisão em 1844, retornou a São Paulo, onde foi recebido perto da capital por uma grande massa popular. É considerado o patrono da polícia militar do Estado de São Paulo e seu nome figura o primeiro batalhão de Choque. Rafael Tobias de Aguiar foi o chefe mais popular do partido liberal paulista e considerado entre os vultos mais notáveis da história pátria.
Ele faleceu em viagem da cidade de Santos para a capital do Império, a bordo do vapor Piratininga, no dia 7 de outubro de 1857, na Baia de Guanabara, Rio de Janeiro, vítima de uma insuficiência renal.